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As Multidões Esquecidas E Perdidas!
(The Forgotten, Lost Multitudes!)


Arquivo do Texto Simples + Índice dos Sermões em Português + Capela + Subscrição + Copyright


Por David Wilkerson
30 de junho de 1997
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Em nossos dias temos visto astros do rock e grupos musicais que vêm e vão. Pode-se lembrar do tempo do rock psicodélico, do rock punk, e mais recentemente do grunge. Agora há algo denominado rock anti-Cristo. Talvez você já tenha ouvido da nova banda que divulga este movimento. Chama-se Marilyn Manson. Tiraram seu nome de Marilyn Monroe e do assassino em massa Charles Manson. E estão enchendo estádios e auditórios em todo o país!

Marylin Manson é espalhafatosamente anti-Cristo. Uma de suas últimas gravações é intitulada “Anti-Christ Superstar”, e a letra são ataques de blasfêmia contra o nosso Senhor. Como parte do seu número, eles rasgam Bíblias.

Sei que estes grupos desaparecem como a herva. Até os Beatles - o grupo que disse ser mais popular do que Jesus - veio e se foi. E sei que Marilyn Manson também vai desaparecer igualmente. Daqui há alguns anos, ao ouvir o seu nome perguntarão: “Marilyn do quê?”

Contudo algo está sucedendo no meio da juventude da América nesse instante - e sinto pressa em trazer este assunto. Há poucas semanas quando Marilyn Manson estava se apresentando em Washington D.C., um membro de sua equipe caiu de um muro e morreu. Mesmo assim, o grupo simplesmente continuou tocando. Continuaram o concerto apesar da morte súbita de um membro de sua equipe.

Trago isto à sua atenção devido à uma razão. Creio que as letras anti-Cristo das músicas deste grupo se tornaram a linguagem dos nossos jovens. Há pouco, escutei horrorizado um grupo de adolescentes e de pré-adolescentes discutindo religião. Em poucos minutos levantaram suas vozes e começaram a gritar blasfêmias de quatro letras: “----se Deus, ----se Jesus!”

Ao olhar em seus rostos vi rebeldia com uma ira que nunca testemunhara antes. Ardendo em seus olhos estava o ódio pela religião. Uma atitude anti-Cristo os havia dominado por completo!

Hoje os jovens não praguejam mais contra os políticos, os pais ou contra a sociedade. Não lançam a sua raiva contra o racismo, a pobreza ou a descriminação. Nem é suficiente para eles serem contra o establishment. Agora lançam a sua fúria contra Deus e Cristo!

Poucas semanas atrás vi uma foto de jornal, com um grupo de jovens cristãos fazendo uma manifestação do lado de fora de um estádio onde Marilyn Manson estava tocando. Este pequeno e corajoso grupo de crentes carregava cartazes protestando contra os ataques blasfemos do conjunto contra o seu Senhor. Agradeço a Deus que estes jovens tenham escolhido se posicionar a favor de Jesus.

Aí, ao olhar para a foto, pensei nos milhares de adolescentes perdidos que passaram por este pequenino grupo - zombando deles e os vaiando ao entrarem no estádio, ligando-se nas letras anti-Cristo, glorificando a Satanás e se mostrando com fúria contra Deus. Estes adolescentes não se satisfazem mais em fumar maconha, experimentar o crack, em se injetar heroina ou entregando-se ao sexo. Agora, a última palavra em termos de rebeldia é amaldiçoar Cristo e a sua igreja!

Há poucos quarteirões do prédio de nossa igreja, li umas pichações que acredito sejam importantes para esta geração de jovens. As frases diziam: “Não me dê mais tapas, papai. Não me bata. Não me mate”. Outra frase escrita apressadamente dizia: “O meu pai bateu em mim e na minha irmã Maria. Ele não sabia o quanto doeu, mas gostou”. Muitos da juventude do nosso país têm sido batidos, esbofeteados e amedrontados toda a sua vida. E agora transformaram-se em uma geração perdida!

Acredito que tumultos sanguinolentos breve chegarão à todas as grandes cidades americanas - e que serão iniciados pelos adolescentes. Esta geração atéia já está sacudindo o punho com ira para Deus, entregando-se a um espírito anti-Cristo que foi desencadeado pelo inferno. Logo dirigirão a sua raiva contra a redução de suas contas de Previdência Social. Resolverão tomar tudo pela força, quebrando as vitrines e queimando tudo à vista.

Estes jovens tiveram todos os seus conceitos morais roubados. Foi-lhes dito que Deus não existe - e que nem mesmo alusão à religião pode ser feita em nossa vida pública, em nossas escolas, nossos tribunais, nosso governo. E no lugar da religião, foi lhes dado preservativos e o número telefônico de clínicas de aborto.

Agora estamos enfrentando os resultados. Estamos colhendo o mal que a nossa sociedade plantou. Criamos uma geração que não apenas cancelou a igreja, mas que a odeia com uma fúria que está em ebulição!


Há Pouco a Minha Atenção Foi Despertada
Por Outra Coisa,ao Caminhar Pela Broadway
no Horário do Rush


Ao olhar no rosto da multidão que passava - pessoas de todas as nacionalidades e de todos os caminhos da vida - um pensamento atingiu a minha alma como um raio: “Estão todos perdidos! Quase todas as pessoas que estão passando vão para o inferno. Esta sociedade está condenada!”

Compreendo que isto poderia parecer rude ou presunção. Pode-se pensar: “Com certeza alguns destes transeuntes conhecem o Senhor. Ouviram o evangelho em algum lugar, de algum jeito”.

Com certeza muitos nesta grande multidão já viram ou experimentaram algum tipo de religião. Afinal de contas, ninguém hoje em dia pode percorrer os canais de TV sem ver televisão cristã. Contudo, muito do que vai ao ar na TV cristã é uma abominação: pregadores multimilionários suplicando por mais dinheiro, pregação leve sem unção e sem poder de convencimento. Poucos deles na TV apresentam agora um evangelho verdadeiro. E, como resultado, poucos hoje em dia já ouviram o evangelho puro - uma mensagem que convença, que livre do pecado!

Pode-se responder: “Mas com certeza alguns destes transeuntes freqüentam a igreja”. É verdade. Tenho certeza que muitos foram à igreja, pelo menos no Natal ou na Páscoa. Mas hoje a maioria das igrejas está morta, sem vida, sem poder para afugentar um único demônio. Inexiste evangelho real em seus cultos - inexiste a verdade bíblica para libertar as pessoas do pecado.

A cada quarteirão que andava, eu era atingido repetidas vezes pelo pensamento: “Estão perdidos. Vão passar a eternidade sem Jesus!” Finalmente, tentei me confortar com o pensamento: “Mas a nossa igreja tem visto milhares de pessoas se convertendo. A Igreja de Times Square é uma das maiores congregações da cidade de Nova Iorque - e realizamos um grande trabalho de evangelismo. Estamos alcançando algumas destas pessoas perdidas, sofridas”.

Ainda assim, algo incomodava a minha alma. Tive de admitir diante do Senhor: “Oh, Pai - já não carrego a mesma paixão como no passado! Já não choro do jeito que chorei ao chegar pela primeira vez em Nova Iorque há trinta e cinco anos atrás. Estou grato por tudo que o Senhor fez dentro das quatro paredes de nossa igreja. Mas em meu coração, sei que não tenho o mesmo fogo”.

Em 1958, Gwen e eu morávamos na pequenina Philipsburg, na Pensilvânia; uma cidade com uma população de cerca de 1.500 pessoas. Naqueles dias, eu entrava pelos bosques perto de nossa casa, e chorava por horas pelas almas da cidade de Nova Iorque. Eu tinha um Chevrolet verde pequeno, e todas as semanas enquanto dirigia em direção à cidade para ministrar, eu chorava as três ou quatro horas de viajem o tempo todo. Algumas vezes eu tinha de parar no acostamento, de tanto que o meu coração doía pelos perdidos. Eu desligava o motor, entrava nos bosques, prostrava-me sobre o rosto e chorava.

Depois que Gwen e eu levamos a nossa família para Staten Island, eu ia de ferry-boat todos os dias à Brooklin para ministrar - e eu chorava o percurso todo. Os outros passageiros achavam que eu estava louco. Alguns até me ofereciam conforto e alívio. Mas eu sabia que possuía o coração do Senhor, e pranteava e chorava ainda mais.

Hoje prego em um dos mais belos teatros do mundo, o histórico Teatro Mark Hellinger. Trago mensagens à uma congregação faminta, que vem de toda uma área de três estados para ouvir sermões sobre todos os assuntos da palavra de Deus. Amo o trabalho deste ministério, e agradeço a Deus por permitir que eu seja parte do que Ele está realizando na cidade de Nova Iorque.

Mesmo assim, fico pensando quantas pessoas de nossa congregação - e quantos leitores de nossa lista de correspondência - sentem o mesmo que senti ao caminhar pela Broadway. Tive de parar e me perguntar: “Há quanto tempo você não chora pelos perdidos? Você ainda tem a paixão da parte do Senhor para alcançá-los com o evangelho?”

Pergunto-lhe: você é capaz de trabalhar junto aos seus colegas, de saudar os seus vizinhos, de conversar com os membros da sua família que não são salvos - e nem uma vez se importar por suas almas? Será que a sua mente está ocupada em simplesmente sobreviver - em suprir as necessidades de sua família, em proteger os seus filhos? Você deixou de estar cheio de paixão, de testemunhar, de alcançar o mundo perdido, à morte?


Jesus Nos Disse que A Sua Missão na Terra
Era Salvar os Perdidos!


“Pois o filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19:10). Cristo disse: “Vim a este mundo para uma missão - para alcançar e para salvar as almas perdidas!” Porém esta missão não era só de Jesus. Ele a tornou nossa missão igualmente: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura” (Mar. 16:15).

Aqui Jesus falava a um pequeno grupo de crentes - cerca de 120 pessoas que haviam se reunido no cenáculo. E que tarefa incrível Ele pôs diante deles! Pense nisto: naquela época Roma governava o mundo. E Ele ordenou a seus seguidores: “Vão até Roma e digam ao orgulhoso e egoísta César que não há rei diante de Mim. Governo sobre toda a criação! Vão até Atenas, onde prevalece o paganismo, e preguem que Eu sou o único caminho. Vão a todos os lugares em que as filosofias, as religiões antigas, os falsos reis e a superstição governem - e preguem a minha cruz e a minha ressurreição.

“Ide às nações estrangeiras, vivam com o povo e estudem as suas línguas. Imponham as mãos sobre os enfermos, expulsem os demônios, proclamem as boas novas. Ide ao próprio trono de Satanás, e preguem o poder e a vitória do Salvador ressurrecto!”

Temos de aceitar - Jesus estava falando a homens e à mulheres comuns, insignificantes, iletrados. Ele estava pondo o futuro de Sua própria igreja sobre os ombros deles. Aquele pequeno bando de crentes tinha de sentir-se esmagado. Você imagina a conversa que deve ter ocorrido assim que o seu Mestre ascendeu ao céu?

“Eu entendi direito? Como é que pessoas pobres, e comuns como nós, poderemos iniciar uma revolução mundial? Não temos um tostão - somos a escória da sociedade. Quem não nos trata com desdém? Os romanos nos batem e nos matam. E se eles nos tratam assim aqui em Jerusalém, como vão nos tratar quando chegarmos à Roma, testemunhando e pregando?”

“E como o nosso Senhor espera que possamos ir a todo o mundo com o evangelho, se não temos dinheiro nem para ir até Jericó? Como vamos aprender línguas, se não estudamos e não recebemos recursos para isto? Será que Ele espera realmente que saiamos até os pagãos nas nações do norte - multidões furiosas da Europa cujos exércitos esmagam e matam impiedosamente? Isso tudo é impossível!”

Na verdade tratava-se de uma missão impossível. Contudo o nosso desafio hoje é igualmente desanimador! A Bíblia nos diz que cada geração que se sucede torna-se cada vez pior. E ao pensar na Roma antiga, em Atenas e Nínive, percebo que estas sociedades não possuíam todas as luxurias exóticas e pecaminosas, e as tentações que a nossa geração enfrenta. Não tinham filmes ímpios e imundos de televisão, revistas pornográficas, sexo pelo computador.

Enfrentamos também outras desigualdades impossíveis: o nosso governo tem tentado basicamente banir Deus. A nossa mídia é liberal a ponto de chegar à impiedade. Wall Street torna-se progressivamente mais gananciosa por dinheiro. Há uma onda gigantesca de homossexualismo. E agora estamos vendo o surgir de uma geração que amaldiçoa o Cristo que pregamos!


Chegou a Hora de Admitir que a América
Está Perdida e Indo Para o Inferno!


Quando o apóstolo Paulo observou as multidões idólatras de Atenas, foi movido em seu espírito. Igualmente, ao olhar pela janela de meu apartamento toda noite, vendo as massas em Manhattan, experimento o que Paulo sentiu. Vejo muitos edifícios bonitos - desde os prédios do centro da cidade até a Estátua da Liberdade - mas todos se assemelham a pedras tumulares! Estão repletos de mortos ambulantes - multidões de pessoas que estão morrendo e indo para o inferno. Todos os dias preciso clamar: “Senhor, precisamos de Ti. Não conseguiremos fazer nada para alcançar estas pessoas sem a Tua liderança e o Teu poder!”

Jesus sabia de tudo aquilo que a sua igreja enfrentaria hoje. Sabia de todas as impossibilidades, da oposição massacrante, dos muitos obstáculos. E Ele sabia exatamente o que aconteceria com a nossa sociedade - que haveria uma derrocada moral, que a humanidade ficaria cada vez pior, e que um diabo furioso iria vomitar os rios do inferno contra a igreja de Cristo.

Eu acredito que as palavras de Jesus para com os seus frágeis discípulos se aplicam hoje a nós: “Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei pois...até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24:49).

Basicamente Jesus estava dizendo: “Se vocês tentarem evangelizar na sua própria força irão rapidamente se intimidar. Vocês não conseguirão fazer nada por mim a menos que estejam cheios do Espírito Santo!” “

Conheço as batalhas e os obstáculos que enfrentam. E vou lhes conceder um poder maior do que qualquer outro no universo. Estarão capacitados para apresentarem-se diante de reis, príncipes, governos. Possuirão autoridade sobre os demônios e as potestades. Porém este poder precisa vir do alto! Não se pode planejá-lo, programá-lo; não se pode criar nada para fazê-lo acontecer. Vocês devem simplesmente assentar-se e aguardar. Eu enviarei o meu Espírito a vocês. Ele virá e lhes encherá com o meu poder!”

Jesus jamais enviaria estes discípulos, a menos que soubesse que o poder dado a eles seria mais do que suficiente para cuidar de todas as necessidades e oposições. Ele sabia que estes eram os mesmos homens que fugiram de medo quando os soldados vieram Lhe buscar. Eram os mesmos que foram pescar em vez de obedecê-lO, por estarem com medo de se posicionarem. Eram homens tímidos, medrosos, inábeis, despreparados. Contudo Jesus sabia que estes homens - quando inteiramente submissos ao Espírito Santo - operariam milagres, poriam os demônios a correr, venceriam todas as oposições!

Realmente, quando o Espírito caiu sobre os discípulos, eles se tornaram destemidos. Ao se dirigirem ao templo para testemunharem, o Espírito Santo tornou as suas palavras cortantes e convincentes - como espadas penetrando o coração. Pregavam o evangelho com poder e autoridade - porque possuíam o fogo do Espírito Santo dentro deles!

De repente as multidões tinham temor deles. Em pouco tempo, cerca de cinco mil pessoas foram salvas. Até sacerdotes foram convertidos. E sucessivos derramamentos aconteceram nas aldeias em torno, em cidades distantes e mesmo no meio dos gentios.

O melhor desta cena inacreditável é que a igreja recebeu todos os seus direcionamentos do Espírito Santo. Nada aconteceu até que os discípulos se prenderam ao Senhor e jejuaram e oraram. Quando fizeram isto, o Espírito veio e começou a dirigir todos os seus movimentos.

Porém, outra coisa aconteceu nesta cena que é muito importante. Os discípulos deveriam levar o evangelho para todas as nações, para todos os povos - porém as tradições judaicas os proibia de até tocas as vestes de um gentio. Como deveriam levar as boas novas para pessoas com as quais não lhes era permitido sequer se associarem? Esse mandamento parecia ser impossível. Até os judeus convertidos mantinham esses preconceitos.

Porém a proclamação generalizada do evangelho só começou quando o Espírito Santo assumiu o controle. O Espírito visitou Pedro durante a sua hora de oração diária no telhado: “Segunda vez, a voz lhe falou: Ao que Deus purificou não consideres comum (imundo)” (Atos 10:15).

Ele disse a Pedro: “Não ouse chamar de imundo aquilo que santifiquei e tornei puro. Agora, desça, porque há uns gentios batendo à porta. Quero que você vá com eles - e lhes pregue a respeito de Jesus!”

O Espírito Santo havia resolvido o problema do preconceito da noite para o dia. Ele descerrou o mundo gentílico para o evangelho simplesmente falando aos Seus seguidores. Tudo isso foi claramente dirigido dos céus!

No entanto isto contrasta com muitos ensinos da igreja hoje. Durante toda a minha vida tenho ouvido pastores e evangelistas dizendo: “A única coisa que se precisa para que você vá para o campo missionário é que haja a necessidade. E a necessidade existe - na África, na Ásia, na América do Sul. Então, levante-se e vá! Leve o evangelho às nações, como Cristo ordena!”

Mas eu acho que a menos que esteja cheio do Espírito Santo, você não deveria ousar ir! Se você não tem a direção dEle, você não tem o que oferecer. E toda vez que agir sem a direção do Espírito, o resultado será insensatez humana.

Os poderosos crentes do primeiro século recebiam todas as suas ordens para marchar, do próprio Espírito Santo: “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram. Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram...” (Atos 13:2-4).

Estes crentes oravam assim: “Senhor, a que cidade deveremos ir? E quando? Como? Assim que chegarmos, como deveremos alcançar as pessoas?” Jamais faziam um movimento antes que ficassem a sós com Deus e jejuassem e orassem. E o Espírito Santo lhes respondia dando orientações claras!

Pergunto: quanto mais precisamos nós da orientação do Espírito hoje? As prateleiras de nossas livrarias estão abarrotadas com uma abundância de livros do tipo “Como...”: Como prevalecer em oração, Como compor uma estratégia para o evangelismo, Como fazer o combate espiritual. Mas nenhum destes livros trará algum benefício caso não tenhamos gasto o nosso tempo de joelhos!


É Sempre Fácil Ir Adiante Segundo a Nossa Própria
Sabedoria, Segundo os Nossos Próprios Planos


Quando mudei-me pela primeira vez para a cidade de Nova Iorque, eu tinha mais planos do que qualquer pessoa possa imaginar. Já falei e já escrevi muito sobre alguns destes planos tolos.

Em uma ocasião consegui um enorme veículo do tipo Land Cruiser de Oral Roberts, um carro feito pela General Motors por meio-milhão de dólares. O seu lado se abria como uma concha, e tinha um palco pré-construido para o coro. O ônibus parecia que havia descido de Marte!

Eu achava que essa engenhoca iria ajudar o nosso ministério a atrair os não salvos. Na primeira vez que o usamos, ele foi estacionado em frente à uma igreja no Brooklin, aonde havia ocorrido um reavivamento cem anos atrás. Começamos a cantar e a pregar, e logo uma grande multidão se juntou. Eu pensei: “É isso aí! Vamos ver um outro grande ajuntamento de almas”.

Mas a única coisa que as pessoas faziam era ficar olhando para o Land Cruiser. Quando o culto acabou, só duas pessoas ficaram nos ouvindo. Enquanto nos arrumávamos para partir, eu pensava: “Senhor, o que aconteceu? Por que não deu certo?” Posteriormente vendi o veículo para um homem em Yonkers, que cobrava cinqüenta centavos para que as pessoas entrassem nele, como atração turística.

Uma outra vez eu resolvi: “O que estamos precisando é de um púlpito de rua móvel - uma coisa com um mastro telescópico, um alto-falante no meio e parapeitos para o altar. A gente constrói uns cinqüenta deles, talvez cem. E aí os colocamos na rua para as nossas concentrações”.

Eu iria revelar as minhas invenções em uma concentração no Tabernáculo Glad Tidings na rua 33 em Manhattan. Mas o problema era que o projeto deste púlpito o deixou muito pesado para ser levado. E era caro: eu só tinha recursos para a metade de um. Na noite da inauguração, eu só possuía uma fração da minha nova invenção evangelística. Fiquei todo sem graça!

Também inventei o pacotinho picotado dobrável. Era um pacote evangelístico parecido com um maço de cigarros (na verdade, uma companhia de cigarros pegou a idéia e capitalizou-a). Quando se abria a parte de cima do pacote, por dentro havia cinco folhetos evangelísticos que eu tinha escrito. Mas este projeto se tornou outro desastre. Acabei com um débito de 25.000 dólares.

Por fim, em desespero depois de todos estes debacles, gastei tempo em oração, buscando a Deus em lágrimas. Clamei: “Senhor, sabes que trago uma responsabilidade por esta cidade. Tenho de fazer algo. Mas tudo que eu tentei fracassou. O que queres que eu faça?”

O Espírito respondeu: “Pare todos estes seus planos tolos, David. Você nunca falou comigo sobre nenhuma destas coisas. Agora, gaste tempo comigo. Se você quer a paixão que tenho, você tem de se apropriar de Mim!”

Fiz exatamente isto. E desta experiência resultaram os trabalhos evangelísticos mais simples e ainda assim, os de maior sucesso que o nosso ministério já alcançou. O Senhor nos orientou simplesmente para irmos para as ruas com um microfone e uma bandeira, e pregarmos a Jesus. Assim que começamos a fazer isto, as multidões vieram, e as pessoas começaram a se salvar de todos os lados.

Quando o Espírito Santo lhe guia, você não precisa se esforçar na carne para receber dEle as suas obrigações. Cristão algum jamais deveria sentir-se pressionado a encontrar novas maneiras e meios para alcançar as almas perdidas. O Espírito Santo conhece o coração e o paixão do Senhor - e nos dará da Sua paixão e das Suas estratégias se simplesmente nós O buscarmos!

Por outro lado, sei de muitas igrejas que satisfazem-se em terem apenas reuniões de oração. As pessoas oram fielmente por horas sem fim. No entanto, elas jamais esperam na verdade sair e ganhar os que se perdem.

Amado, a oração não é suficiente! Você pode pertencer a um grupo de oração - mas caso as suas preces não estejam recebendo poder para testemunhar, você acabará se concentrando em seus próprios problemas. E se esquecerá do mundo lá fora, que caminha para o inferno!


Quanto Mais Buscamos o Senhor com
Diligência, Quanto Mais Lhe Pedimos
do Espírito Santo -- Mais Recebemos!


“Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?” (Gálatas 3:5).

Paulo diz que Deus distribui o Espírito Santo para nós - e que não faz isto segundo as nossas obras, mas segundo a fé que temos nEle.

Jesus é a única pessoa que possuiu o Espírito Santo sem limites. No entanto, houve muitos homens e mulheres - no Velho e no Novo Testamento, e ao longo de toda a história - a quem foi dada uma grande porção do Espírito. Tais crentes sempre souberam que não precisavam se esforçar para chorar lágrimas santas por um mundo perdido e em frangalhos - porque o Espírito Santo produzia o choro neles!

O nosso papel é simplesmente orar: “Santo Espírito, Tu conheces todos aqueles em meu círculo de influência que foram convencidos - porque és Aquele que os convence! Tu vês cada lágrima que é derramada na quietude da noite. E conheces cada um que está em desespero e gritando por ajuda. Sou um instrumento teu. Encha-me com a responsabilidade que vem de Ti, e guia-me àqueles que tens preparado”.

Deus deseja nos dar poder por um motivo - ou seja, para nos levar às ruas, plenos da Sua palavra e guiados pelo Seu Espírito. Ele deseja que estejamos aptos a falar palavras diretamente do céu - uma mensagem penetrante e convincente que tenha o inconfundível fogo do Espírito!

Ainda assim, lhe pergunto: alguma coisa em sua alma produz agitação em relação aos perdidos? Você se responsabilizou por aqueles que pertencem ao seu círculo de influência? Ou você se concentra eternamente em suas próprias necessidades? Se você não conhece o coração do Senhor e não carrega as obrigações que vêm deste Senhor, nunca poderá esperar ser usado por Ele!


Esta Mensagem Não Tem o Objetivo de
Lhe Condenar -- Mas de Lhe Despertar!


Todos nós podemos, em fé, pedir mais do Espírito Santo. Podemos pedir que Ele coloque uma carga sobre nós, que chore em nós, nos guie, fale conosco e através de nós. Ele está aguardando para nos guiar - para revelar-nos os caminhos do Pai!

O nosso círculo de influência pode não ser a China ou a África. Para muitos cristãos, o trabalho para a eternidade vai se centralizar na família, nos amigos e colegas. Mesmo assim, os requisitos são exatamente os mesmos: para alcançar os perdidos, precisamos pedir ao Senhor que Se movimente sobre eles trazendo convencimento -- e que prepare os nossos corações nos dando uma palavra conveniente.

Se todos os que lêem esta mensagem permitirem que o Espírito Santo faça destas palavras uma realidade para eles - que busquem os deveres e os direcionamentos que vêm dEle -- não dá para imaginar o tipo de colheita o Espírito poderá ceifar. A verdade, é que as maiores obras para a eternidade são feitas não em concentrações de massa, mas com um santo alcançando uma alma perdida. Contudo, isto acontece só quando todos os santos recebem a carga do Senhor!

Ofereça-se ao Espírito Santo agora mesmo. Invoque-O; jejue e ore. Peça que lhe guie àqueles que Ele convenceu e preparou para ouvir a Sua palavra. Aí, confie em Suas orientações e em Seu poder para produzir o milagre. Ele fará isto! Deus deseja salvar a muitos de sua família e do seu ciclo de amigos e conhecidos!

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